Features That I Particularly Like
Features that I particularly like in someone’s face continue to give a thrill of delight however often I see
the person. With pictures it is different. If I look at them too often, they cease to attract me; indeed, I never so much as glance at the beautiful paintings on the screen that stands near my usual seat.
(Sei Shōnagon’s Lists, The Pillow Book)
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_COISAS DA VIDA ACADÉMICA
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#1 Há duas semanas, apresentei na conferência internacional Mapping the Magazine 6 os resultados de uma investigação sobre estratégias editoriais e de posicionamento de revistas impressas em ambiente digital (podem aceder aqui à apresentação). O corpus foi constituído pelas revistas The Atlantic monthly (EUA), Monocle (UK) e Forbes Portugal. As estratégias são muito variadas, desde um website que é uma mera montra online do que o leitor pode ler na edição impressa, sem qualquer outro conteúdo (Forbes Portugal), a extensões da marca com vários conteúdos nativo-digitais. Curiosamente, nenhum dos media estudados tem uma estratégia para a própria revista em ambiente digital, isto é, preferem colocar os conteúdos ipsis verbis online (disponíveis mediante pagamento) e criar outros para envolver o leitor a enriquecer os conteúdos da edição impressa, aproveitando o potencial dos formatos digitais. Nenhuma é, portanto, uma revista digital. Esta realidade é também um retrocesso face ao futuro auspicioso que eu previa para as revistas digitais em 2012, em pleno boom do tablet. O tablet caiu e as revistas digitais também.
#2 A Pós-Graduação em Comunicação de Cultura e Indústrias Criativas da NOVA FCSH esgotou novamente as vagas (30). Muito obrigada por confiarem em nós. Entretanto, se quiserem adiantar algumas leituras, recomendo alguns capítulos do livro "Entrepreneurship in Culture and Creative Industries" (posso "emprestá-lo") e o relatório "Narrativas para o futuro dos museus". Se quiserem preparar-se afincadamente, comecem a explorar tudo com outros olhos: visitem os espaços físicos e virtuais que circundam os museus e outras infra-estruturas culturais, pesquisem projetos culturais inovadores, leiam, vejam séries e filmes, ouçam música, falem com as pessoas do vosso bairro, explorem a relação entre a cidade e o que ela oferece, os bairros criativos ou em potência e, sobretudo, questionem-se sobre o que pode mudar para melhor.
#3 Não se esqueçam, colegas, de que o prazo de submissão para propostas de artigos para a revista Media & Jornalismo termina a 15 de agosto. Este número é dedicado ao hibridismo nos media (novos géneros e formatos jornalísticos) e é editado pelo António Granado e por mim.
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#1 No próximo sábado, 18 de julho, às 11h, vou estar na primeira edição do Conversas impróprias para falar sobre o futuro dos media, em especial da sua relação com a cultura e investigação. A iniciativa é da revista Gerador e do website Shifter e vai ocupar todos os penúltimos sábados de cada mês até ao fim do ano. Podem assistir online através das redes sociais destes media (Shifter e Gerador).
#2 Se há um livro para usar e abusar durante as férias, é este: Journalistic Metamorphosis - Media Transformation in the Digital Age (2020). Já cá mora no meu Mendeley (não me perguntem como).
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_COISAS DAS INDÚSTRIAS CRIATIVAS
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#1 Ainda não vos tinha falado da Plataforma P' la Arte, um projeto independente fundado por um grupo de criadores e profissionais da cultura e media, do qual faço parte. O #darlugaraarte representa o objetivo de trazer a cultura, e em particular as artes visuais, para todas as esferas da sociedade e do nosso quotidiano através de várias áreas de intervenção. No meu caso, responsabilizo-me pela ligação às universidades (a começar pela NOVA FCSH) e pela criação de projectos editoriais e conteúdos inovadores que ajudem a divulgar os artistas e as indústrias criativas portuguesas, através das suas (boas) histórias. Em pouco mais de um mês, a Plataforma já deu provas do que é capaz de fazer: conseguiu 5 ateliers para artistas afetados pelo pandemia, numa parceria com a Vic Properties, concorreu a financiamento nacional para projetos inovadores, lançou um inquérito nacional para identificar necessidades dos criadores, delineou toda a sua estratégia de comunicação e preparou uma exposição que vai estar patente no Braço de Prata entre 17 de julho e 1 de setembro. Este é o resultado de uma (óptima) equipa. Visitem o website (vai ser lançado hoje, 14, às 12h) e as nossas páginas no Facebook e Instagram.
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A Luanda Farinha, antiga aluna da Pós-Graduação em Comunicação de Cultura e Indústrias Criativas, vai abrir a 1 de agosto, em Lisboa, um creative hub shared space. Chama-se The Base e é um espaço de co-working que promove a colaboração, a diversidade e a criatividade. O espaço, que fica localizado na Travessa do Fala Só, 13B, quer também incentivar projetos liderados por mulheres. Este é mesmo para acompanhar.
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_COISAS DE CRIADORES: UM BALANÇO DESTA TEMPORADA
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Em 16 edições da My Pillow Notes, 16 criadores das mais variadas áreas da cultura e das indústrias criativas explicaram o seu processo criativo, o que os move e também o que os atormenta. Para ler ou reler aos pedacinhos.
[Cinema e Publicidade] Nuno Noivo (na fotografia em destaque)
Lançou uma produtora chamada Grumpy Panda, o que só por si já é motivo para o conhecer melhor na edição #1.
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[Conteúdos digitais] Catarina Gomes
Da realidade aumentada ao projeto Manicómio, há um mundo virtual à espera da Catarina, na edição #2.
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[Realidade virtual] Nuno Madeira
A entrevista foi feita pré-pandemia, mas o confinamento ainda lhe trouxe mais oportunidades de trabalho, como aquelas de que fala na edição #3.
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[Património e edição] Tiago Guerreiro
À frente da Comunicação do Museu Bordalo Pinheiro e fundador da revista Triciclo, Tiago Guerreiro gosta de criar peças únicas. Como ele. Na edição #4.
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[Música e conteúdos digitais] Carolina Caldeira e Ana Neves
Dão literalmente música na banheira, juntando arquitetura, design e concertos ao vivo. Na edição #5.
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[Empreendedorismo cultural e criativo] Patrícia Valinho
Junta-se um Dedal ao design e artesanato e sai um projeto mesmo giro, local e sustentável. Na edição #6.
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[Gestão cultural e cultura de proximidade] Carlos Moura-Carvalho
Transformou uma cabine telefónica num espaço de leitura, mas este foi só o princípio da conversa. Na edição #7.
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[Divulgação e conteúdos culturais] Pedro Mendes
Fundou dois projetos na área dos conteúdos culturais de abordagem jornalística que são um verdadeiro oásis entre os media comunitários. Na edição #8.
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[Áudio e sonoplastia] Paulo Castanheiro
O som faz parte da sua vida, mas nada bate o amor à Pilar, de 6 anos, com quem fez um dos programas mais populares nas redes sociais e na Rádio Comercial, em plena pandemia. Na edição #9.
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[Artes visuais] Gonzalo Bénard
Pintura, fotografia pintada e o corpo como tela, numa relação complexa com o mundo. Na edição #10.
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[Design de jóias] Carolina Curado
Joalharia inspirada na Biologia, na edição #11.
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[Artes visuais] Ana Fonseca
A artista que cria obras de outro mundo, inclusive um carro do futuro, na edição #12.
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[Rádio] Catarina Pereira Santos
Uma das vozes femininas mais poderosas da rádio e até já partilha um fado. Na edição #13.
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[Artes visuais] Marco Ayres
Nasceu numa família de artistas plásticos e continuou o legado. E muito bem. Na edição #14.
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[Jornalismo multimédia] Sibila Lind
Uma licenciatura em Belas Arte e um mestrado em Jornalismo deu nisto - obras de arte com pessoas reais. Na edição #15.
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[Artes visuais] Beatriz Horta Correia
O desenho e a cerâmica permitem-lhe desafiar a nossa própria percepção do ser. Na edição #16.
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